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https://repositorio.ueg.br/jspui/handle/riueg/1162
???metadata.dc.type???: | Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação |
Title: | Centro de Reciclagem e Aprendizado : uma visão mais sustentável acerca da gestão de resíduos sólidos na cidade de são Luís de Montes Belos |
???metadata.dc.creator???: | Alves, Guilherme Moreira |
???metadata.dc.contributor.advisor1???: | Teixeira, Anelizabete Alves |
???metadata.dc.description.resumo???: | A exorbitante quantidade de lixo gerada pela humanidade espelhadamente é reflexo de uma cultura de consumo e descarte sedimentada na sociedade global ao longo do tempo, que carrega práticas e entendimentos que levaram o lixo a ser uma questão de nível planetário. A tamanha inseparabilidade entre a geração de resíduos e progresso humano perdura por um longo período, e exerce uma enorme pressão ecossistêmica sobre o meio ambiente, resultando em possíveis caminhos para um colapso ecológico de grandes proporções, circunstância que eleva as discussões acerca do manejo do lixo a outro patamar. Um exame da nossa linha histórica revela acontecimentos que deram ênfase a esse cenário atual. Como exemplo disso, tem-se a explosão demográfica das cidades, maiores índices de urbanização e de desenvolvimento econômico e social, além da vertiginosa ascensão tecnológica das nações, responsável por propagandear a industrialização pelo mundo. Gouveia (2012) sinaliza que a sucessão de todos esses fatores influenciaram preponderantemente no aumento na geração de resíduos sólidos pelo homem, com composições cada vez mais variadas e nocivas à natureza. Dados da ONU (Organização das Nações Unidas) preveem que no ano de 2050 a comunidade global atinja 4 bilhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU) gerados anualmente. Estudos apontam que cada ser humano produz, em média, 1,2 kg de lixo, evidenciando o legado do novo estilo de vida consumista da sociedade atual. Desde então, muitos países buscaram soluções para a destinação de seu lixo através da criação de vazadouros a céu aberto, conhecidos como lixões, onde o material é descartado indiscriminadamente, sendo que, incrementalmente, muitos destes locais evoluíram suas atividades para servirem como aterros sanitários. É aqui que se indaga quais outras alternativas podem ser inseridas no tratamento dos resíduos sólidos urbanos. O princípio de estocar o lixo em aterros e lixões resulta em problemáticas ambientais e sanitárias que, muitas das vezes, tendem a se intensificar, visto que potencializam contaminações ambientais e humanas. Assim, junto à infrutífera insistência em destinar o lixo a locais depositários, o mundo viu surgir uma prática que aumentou o repertório de medidas alternativas para o tratamento do lixo, a reciclagem, que neste trabalho também possui local de destaque. É importante ressaltar que, no Brasil, índices sanitários levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE) e pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE) revelam dados sobre uma produção de lixo nacional em forte ascensão. São coletados, diariamente, um volume entre 180 e 250 mil toneladas de resíduos sólidos em solo brasileiro, dado que se agrava quando é comparado à porcentagem de municípios que realizam a destinação ambiental adequada em aterros sanitários e os que depositam em lixões e vazadouros. |
Abstract: | A exorbitante quantidade de lixo gerada pela humanidade espelhadamente é reflexo de uma cultura de consumo e descarte sedimentada na sociedade global ao longo do tempo, que carrega práticas e entendimentos que levaram o lixo a ser uma questão de nível planetário. A tamanha inseparabilidade entre a geração de resíduos e progresso humano perdura por um longo período, e exerce uma enorme pressão ecossistêmica sobre o meio ambiente, resultando em possíveis caminhos para um colapso ecológico de grandes proporções, circunstância que eleva as discussões acerca do manejo do lixo a outro patamar. Um exame da nossa linha histórica revela acontecimentos que deram ênfase a esse cenário atual. Como exemplo disso, tem-se a explosão demográfica das cidades, maiores índices de urbanização e de desenvolvimento econômico e social, além da vertiginosa ascensão tecnológica das nações, responsável por propagandear a industrialização pelo mundo. Gouveia (2012) sinaliza que a sucessão de todos esses fatores influenciaram preponderantemente no aumento na geração de resíduos sólidos pelo homem, com composições cada vez mais variadas e nocivas à natureza. Dados da ONU (Organização das Nações Unidas) preveem que no ano de 2050 a comunidade global atinja 4 bilhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU) gerados anualmente. Estudos apontam que cada ser humano produz, em média, 1,2 kg de lixo, evidenciando o legado do novo estilo de vida consumista da sociedade atual. Desde então, muitos países buscaram soluções para a destinação de seu lixo através da criação de vazadouros a céu aberto, conhecidos como lixões, onde o material é descartado indiscriminadamente, sendo que, incrementalmente, muitos destes locais evoluíram suas atividades para servirem como aterros sanitários. É aqui que se indaga quais outras alternativas podem ser inseridas no tratamento dos resíduos sólidos urbanos. O princípio de estocar o lixo em aterros e lixões resulta em problemáticas ambientais e sanitárias que, muitas das vezes, tendem a se intensificar, visto que potencializam contaminações ambientais e humanas. Assim, junto à infrutífera insistência em destinar o lixo a locais depositários, o mundo viu surgir uma prática que aumentou o repertório de medidas alternativas para o tratamento do lixo, a reciclagem, que neste trabalho também possui local de destaque. É importante ressaltar que, no Brasil, índices sanitários levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE) e pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE) revelam dados sobre uma produção de lixo nacional em forte ascensão. São coletados, diariamente, um volume entre 180 e 250 mil toneladas de resíduos sólidos em solo brasileiro, dado que se agrava quando é comparado à porcentagem de municípios que realizam a destinação ambiental adequada em aterros sanitários e os que depositam em lixões e vazadouros. |
Keywords: | Resíduos sólidos urbanos Lixo urbano Reciclagem Aterros sanitários Centro de Reciclagem e Aprendizagem - Projeto arquitetônico |
???metadata.dc.subject.cnpq???: | CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMO |
Language: | por |
???metadata.dc.publisher.country???: | Brasil |
Publisher: | Universidade Estadual de Goiás |
???metadata.dc.publisher.initials???: | UEG |
???metadata.dc.publisher.department???: | Campus Central - Sede Anapolis - CET |
???metadata.dc.publisher.program???: | Arquitetura e Urbanismo |
Citation: | ALVES, Guilherme Moreira. Centro de Reciclagem e Aprendizado: uma visão mais sustentável acerca da gestão de resíduos sólidos na cidade de são Luís de Montes Belos. 2022. 54 f. Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação (Bacharel Arquitetura e Urbanismo) - Câmpus Central - Sede: Anápolis - CET - Ciências Exatas e Tecnológicas Henrique Santillo, Universidade Estadual de Goiás, Anápolis, GO, 2022. |
???metadata.dc.rights???: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.ueg.br/jspui/handle/riueg/1162 |
Issue Date: | 2-Sep-2022 |
Appears in Collections: | Arquitetura e Urbanismo / CET - Monografia |
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